Muito para além das grandes folhas de vencido papel
a interrupção no absurdo de outras paisagens,
nas tuas admiráveis e generosas mãos.
Muito para além da verosimilhança de falsas surpresas
A interrupção no sedimento de outras paredes,
para além do triplo do alcance das minhas mãos.
Interrogo o narrador:
aqui não há fuga, não há reparo, não há certeza.
O caminho tropeça no intervalo da contingência.
Muito para além das grandes folhas de vencido papel
o caminho desaparece no intervalo do outrora… da ausência…
Muito para além das grandes folhas de papel vencido
aperto-te, mas não te consigo apertar, em meus braços…
domingo, 28 de março de 2010
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este poema é forte
ResponderEliminarsinto saudades do meu pai... ele foi indo à frente, há 10 anos